Acima de nós, há uma beleza tão imensurável quanto á nossa. E quem estuda neste ramo, pode desvendar o que há de melhor no nosso lindo Espaço.
É a ciência que estuda os astros e a estrutura do Universo. O astrônomo desenvolve teorias e as testa, confrontando-as com a observação da realidade. Ele pode investigar a origem e a evolução do Universo e as forças que o regem. Pode, também, se dedicar à observação e ao registro de imagens de objetos celestes, como estrelas, planetas, cometas, asteroides ou galáxias, a fim de estudar seu movimento, sua disposição no espaço e relação com os demais corpos da região. Para isso, faz uso de telescópios e câmeras. Analisa a composição química e as características físicas da superfície dos astros.
O mercado tem boas perspectivas tanto para quem planeja seguir carreira acadêmica, dando aulas em universidades, como para quem quer atuar em outra área. “Diversas oportunidades estão surgindo, por exemplo, com a ampliação de centros de pesquisa em universidades”, diz Jane Gregorio Hetem, coordenadora do curso de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, segundo Jane, como os egressos adquirem uma forte base computacional e instrumental, acabam capacitados para atuar em empresas de tecnologia avançada, em particular aquelas que participam de projetos com os quais a astronomia brasileira tem se envolvido nos últimos anos. "É o caso de consórcios internacionais de cooperação, como o European Southern Observatory, do qual o Brasil faz parte, que concebe, constrói e coloca em operação observatórios astronômicos de ponta”, afirma a coordenadora do curso de Astronomia da USP. Nesses projetos, o graduado pode atuar nas áreas computacional, fazendo simulações numéricas, instrumental (óptica e eletrônica) e de difusão científica. A atuação em planetários também cresce. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Observatório Nacional e a Embratel mantêm astrônomos em seu quadro de pessoal. Nesses locais, entre outras funções, o profissional monitora os satélites em órbita da Terra. Há vagas na área acadêmica e no campo computacional em todo o Brasil. As possibilidades de atuação são maiores no Sudeste, devido à maior concentração de empresas dedicadas ao desenvolvimento de instrumentação, mas a tendência é que companhias de tecnologia avançada se instalem em outras regiões do país.
Apenas três instituições oferecem a graduação em Astronomia no país. Engana-se quem imagina que ficará todo o tempo de olhos grudados no telescópio. Os modernos instrumentos de observação são manipulados por computador, e boa parte dos dados é disponibilizada na internet. Física e matemática são a base teórica do curso. À medida que você avança na formação, pode dar ênfase à pesquisa, ao desenvolvimento de códigos numéricos, à área de instrumentação ou de divulgação científica. Você também pode dedicar-se à Astronomia fazendo o bacharelado em Física e, depois, uma pós-graduação na área.
Um pouco diferente da Astronomia, a Astrofísica também é um ótimo componente para estudo. Enquanto a primeira é mais ampla, a segunda estuda o principio da relatividade e/ou buracos negros por exemplo,
Dica de Série: Cosmos - Nat geo
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